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ALUNOS FEMAT 2013 REALIZAM VISITA TÉCNICA À SINOBRAS

No dia 18 de Julho, os alunos da FEMAT 2013 fizeram uma visita técnica à Sinobras. Chegando lá, se dirigiram para o auditório, onde foram muito bem recepcionados pela porta voz das relações públicas da empresa, Synara. A colaboradora mostrou dois vídeos falando pincipalmente sobre o desenvolvimento sustentável e os projetos sociais que a instituição privada apoia. Em seguida, o engenheiro de materiais Neiclesio Nunes, responsável pelo processo na aciaria, lhes apresentou um slide que mostrava minimamente o processo que é feito na empresa. Posteriormente a essa breve introdução foram distribuídos os EPI’s (equipamento de proteção individual) que incluía óculos, capacete, jaleco e protetor auricular. De lá saíram para o pátio, onde foram auxiliados por dois técnicos de segurança no trabalho, o próprio engenheiro Neiclesio e o professor da FEMAT, Marcio Correa.

Saíram no ônibus, que os levou em todo o trajeto, e foram para a primeira das quatro unidades operacionais: o alto-forno, onde é produzido o ferro-gusa, mas não desceram do veiculo, por conta de o ambiente ser muito insalubre e não estarem com os EPI’s adequados. Ainda nesta etapa passaram pelo forno panela, porém o mesmo estava desligado.

A segunda etapa é a aciaria, onde o ferro-gusa chega ainda em estado liquido para evitar o desperdício de energia e é colocado no lingotamento continuo, no processo pelo qual são originados os tarugos, com uma temperatura de ate 1700º C. Saindo de lá passam para uma esteira onde ficam resfriando para em seguida serem transportados, através de eletro imãs, da esteira à pilha, sendo finalmente levados à laminação.

Na laminação, que é a terceira etapa, chegam pilhas de tarugos. Elas são colocadas em fornos de reaquecimento, onde, para se conseguir laminar o aço, precisam chegar a uma temperatura entre 1150º C e 1200º C. Assim que o aço sai do forno, um termômetro marca a sua temperatura. A mais elevada que se fez enquanto os alunos estavam lá, foi acima de 1200º C. As maquinas que moldam o aço estão em constante resfriamento, com agua, se não fosse dessa forma as mesmas quebrariam. As forjas vão afeiçoando ate que se tenha o produto desejado, vergalhões e barra mecânica, ou eles param o procedimento e enviam ao processo posterior de fio maquina.

Ainda na laminação, os alunos seguiram para o laboratório de física, onde o responsável, Gabriel, técnico em metalurgia, fez testes de tração, sendo que esses testes tem que estar de acordo com o padrão da ABNT 7480 e são verificadas pela empresa Bureal Veritas Certification – BV e acreditados pelo INMETRO.

Na quarta e última etapa, o tarugo é enviado à tréfila que tem o fio-maquina como matéria prima e deformado a frio (o tarugo), produz arames industriais, recozidos e para construção.

Terminado o percurso pela planta, os visitantes retornaram para o auditório onde devolveram os EPI’s e o engenheiro Neiclesio pôde sanar as duvidas que já haviam antes e que surgiram depois do “passeio” pela indústria.

O maior objetivo foi mostrar aos alunos como uma indústria siderúrgica funciona e também atentar para a rotina que eles, como engenheiros de matériais terão, caso optem pela área dos metais.

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